Quem não se inventa não existe.

SOU PECADO

O desejo
envenena-me a pele
com suspiros desassossegados
na madrugada de um uivo sem prazer.

Sou prazer.

O desejo
possui-me
o calor infernal
das mãos inquietas,
faz-me suar néctar de pecado.

Sou pecado.

Sem sexo
sou pá que desenterra
da lama da minha respiração
fantasmas que me amordaçam
os arrepios coma sua própria mortalha
de dor de morte sem me saciar de outro corpo.

Sou corpo.

Quero sexo,
não quero sol,
quero orgasmos,
quero na alma o luar.

Sou alma.

Sexo não é tudo
mas é tudo o que eu quero.

Sou o que quero.

Sou tudo.

O meu sangue é sexo,
sexo é o meu pensamento.

Sou pensamento.

Sou sexo.

Sem sexo não sou nada.

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