Quem não se inventa não existe.

TEUS BEIJOS TEU CIO

Sinto nos teus beijos teu cio de fêmea
Devoras-me o rosto com teus lábios famintos
Sacias com dentadas a tua vontade de morder
O meu pescoço indefeso ao teu desejo felino

Teu respirar ofegante é garras que me rasgam
A pele com a loucura que deixas de controlar
No ferver dos teus gemidos femininos
Deslizas suavemente eufórica pelo meu corpo

Marcando com carícias o teu território carnal
Com a dança sensual da tua entrega ao calor
Dos nossos corpos que se derretem em suor
Um sumo de luxúria que embriaga a alma

De prazer que nos incendeia os impulsos
Ao te abrires suculenta e gulosa de mim
Convidando-me a entrar sem demoras em ti
E sinto-me desaparecer em águas de satisfação

Tua volúpia desvairada transpõe as fronteiras
Da realidade fantasiada sem limites no teu fulgor
Que deixas cair nas minhas investidas masculinas
Evaporando todo o meu ser no teu olhar de gozo

Puxando-me o cabelo dominadora da minha energia
Lançada nos movimentos que nossos corpos pedem
No nosso momento esquecido de tudo que existe
Para além da cópula que nos faz um só viajante

Por paisagens perfumadas de sedução
E amarraremos nossos desejos num cais
Hospedeiros de uma eternidade satisfeita
Num orgasmo que nos estremece e sacude o horizonte

Comentários

Não foram encontrados comentários.
 

© 2010 Todos os direitos reservados.

Crie o seu site grátis Webnode