Quem não se inventa não existe.

TUDO É POUCO

Sonho sem volta
num partir sem caminho
a escolher o tempo de sentir.

Refugiado
no meu ser largo
tudo em mim louco.

Na corrente
do destino inconsciente tudo é pouco.

Neste sonho
rumo sem lamento,
onde possa amar cresço
ao sabor do vento do mar.

Radiante
por dentro e por fora,
subalterno-me à atmosfera
num hino que canta minha hora
na frivolidade desta espera tirana.

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